Atendimento psicológico: Processo de mergulho e transformação.

Entrar em atendimento psicológico, principalmente em psicoterapia, é estar em processo de mergulho e transformação. Essa é uma das coisas que mais me encanta na Psicologia.

Esse blog segue a ideia de ir se criando ao longo dos dias, então como sempre cada um dos quatro tópicos irá sendo atualizado aos poucos, entre os dias 21 e 24 de setembro 2020.

Esse texto também é continuação do texto sobre as 4 coisas que eu quero entregar ao mundo com a Tons Psicologia LGBT+ onde um dos tópicos é o processo de mergulho e transformação, não deixe de conferir (link abaixo). Hoje falaremos desse processo no atendimento psicológico de forma aprofundada. Vamos lá!

VÍNCULO: PRIMEIROS CONTATOS

Esse é o primeiro passo!

A imagem que usei para representar esse primeiro tópico tem duas pessoas carregando juntas um pote cheio de coisas nutritivas. O trabalho no atendimento é conjunto e precisa de parceria.

Quando você chega ainda não conhece o profissional tão bem. É muito, mas muito importante mesmo, que se tenha tempo para criar laços de confiança. Você está entregando seu cesto de coisas preciosas para ser carregado pelo outro que irá te auxiliar. Então fique atente, pois é extremamente importante que você se sinta segure e acolhide, assim o trabalho floresce e da sequência.

FERIDA: VOCÊ CONSIGO MESME

Quem procura o psicólogo faz isso porque tem uma dor emocional. Algo que já tentou de diversas formas cuidar sozinhe, mas que não deu conta e agora busca por ajuda. Nesse momento do processo a dor costuma aparecer de forma mais nítida. A pessoa pode estar mais sensível ao contato. Esse é o momento onde é preciso carinho e paciência para dar o acolhimento e suporte necessário e iniciar o processo de cura. É o momento de acolher a ferida e saber que ela existe, pois este é o primeiro passo para transformar o que você sente que precisa ser transformado. Estar consigo mesme é importante porque o foco precisa estar em você a fim de que essa dor comece ser olhada e cuidada.

CUIDAR: TRANSFORMAÇÃO DE PERSPECTIVAS

Na medida que vamos cuidando do que dói as perspectivas podem ir se transformando e você pode ver o mundo de outra forma (ou incluir aspectos que não eram percebidos antes), tudo conforme você estiver disponível para isso. Esse é um momento chave onde a dor atenua e é o que permite olhar para lugares que não olhamos antes. Assim como na imagem dessa árvore que coloquei lá em cima, o olhar de outra perspectiva pode permitir duas coisas importantes: perceber uma outra realidade mais possível de se manejar e também todas as outras mãos que podem nos ajudar.

RETORNO PARA CASA: PRESENTE ENCONTRADO!

Finalizando o ciclo, o retorno para casa é a possibilidade de retorno para você mesme, para sua criatividade, potencialidade e crescimento. Geralmente com uma boa base de suporte, vínculo, um olhar cuidadoso para aquilo que dói e as possíveis mudanças de perspectivas, a pessoa encontra um presente! Uma pedra preciosa, algo nela mesma que toda vez que é acalentada e cuidada possibilita uma vida mais fortalecida, humana e cheia de nutrições. O ciclo se reinicia, pois somos humanos e sempre temos coisas a cuidar e acalentar. Faz parte e é assim que crescemos!

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Ailton Gomes – Psicólogo Clínico com foco em diversidade, gênero e sexualidade.

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