Meu contato com as letras da comunidade LGBT+.

Onde estão as cores? Em que lugares elas vibram? Como elas dançam e o que dizem de si mesmas? Qual é a comunidade LGBT+ que temos hoje?

Eu sempre estive dentro desta comunidade, sou parte dela como homem gay. Mas ela não é feita apenas de uma perspectiva. Somos cores! E somos vários! Eu precisava entender e conhecer a diversidade e precisava ser ouvindo outras pessoas por elas mesmas.

AUTO IDENTIFICAÇÃO: “VOCÊ MESME QUEM ME CONTA SUA HISTÓRIA!”

Eu digo isso, porque sempre que vou fazer uma palestra esse é o ponto onde eu dou mais ênfase.
Gosto de contar que queria conhecer as pessoas da comunidade, mas que não queria dizer o que elas são. Achei importantíssimo que elas mesmas me contassem isso. Contudo eu ainda não conhecia pessoas trans pessoalmente, por exemplo, e me questionava como faria para conhecê-las sem que fosse a visão de um terceiro.

O QUE EU NÃO BUSCAVA.

Eu sabia que podia buscar artigos científicos, mas primeiramente existe o fato da literatura científica ainda ser muito eurocentrada (em sua maioria não mostra nossa realidade enquanto pessoas com diversos corpos, sexualidades, gêneros, etnias e condições financeiras. Também não é em sua maioria produzida por esses corpos).

Em segundo lugar não achei naquele momento que conseguiria ler sobre alguém trans falando sobre sua própria experiência.

COMO EU FIZ ENTÃO?

Eu fui para o youtube e foi a melhor coisa que eu podia ter feito naquele momento.
Ali eu conheci muito sobre mulheres e homens trans, sexualidades diferentes da minha (lésbicas, bissexuais, assexuais e pansexuais) e também um pouco mais sobre o termo guarda-chuva da não binariedade.

Acompanhei Ariel Modara, Mandy Candy, Bryanna Nasck, Canal das Bee, Transdiário, entre outros que só iam aparecendo cada vez mais conforme a plataforma entendia que eu queria conhecer e aprofundar mais nesses temas. Na verdade muito mais do que os temas, mas conhecer essas pessoas através da narrativa delas e não só do que eu achava que elas eram.

FINALIZANDO: O QUE EU DESCOBRI?

Nossa quanta diversidade que eu descobri que existe. O negócio é muito mais simples do que a gente imagina, pois o babado é o seguinte: se você pensar que cada pessoa é única e tem seu jeito de existir no mundo, não importa muito qual o nome que se dá para aquilo, desde que essa pessoa esteja feliz sendo quem ela é (isso de uma perspectiva singular é claro). Do ponto de vista de luta por direitos e fortalecimento (no sentido de termos nossos pares e pessoas iguais a nós) é importantíssimo ter as nomenclaturas, porque elas propiciam inclusive a existência de políticas públicas.

Dividi isso tudo com vocês porque acho importante tanto para que vocês conheçam minha aproximação das pessoas que atendo, quanto algumas fontes e caminhos para você que queira nos conhecer melhor ou conhecer a comunidade na qual você está inseride.

Um abraço e obrigado por ler até aqui.

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Ailton Gomes – Psicólogo Clínico com foco em diversidade, gênero e sexualidade.

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